sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Setor mineral traz US$ 37 bi ao Estado



 



EM 5 ANOS - Investimentos serão feitos por indústrias de extração e de transformação
Dos US$ 60 bilhões a serem investidos em todo o País pela cadeia produtiva mineral, nos próximos cinco anos, US$ 40 bilhões ficarão na Amazônia, sendo que mais de 90% do valor destinado à região deve ficar com o Pará. Serão US$ 26 bilhões para a indústria extrativa, mais US$ 11 bilhões para a de transformação, além dos investimentos em transporte e infraestrutura. É o que prevê o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que possui cerca de 200 empresas associadas, cinco só no Estado. "O Pará é o futuro da mineração. Minas Gerais ainda é uma potência, mas é um estado que se minera há 500 anos. Aqui estão hoje os maiores potenciais minerais do Brasil. É onde estão os maiores investimentos", disse o diretor para Assuntos Ambientais do Ibram, Rinaldo Mancin.
O setor mineral representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e 20% do paraense. Com os investimentos, o número de postos de trabalho também deve aumentar consideravelmente. De acordo com dados do Ibram, atualmente o setor emprega 142 mil pessoas com carteira assinada. A expectativa é que nos próximos quatro anos essa quantidade aumente em 20%. Rinaldo Mancin observa que, para cada emprego direto, outros 13 indiretos são gerados. "As mineradoras têm sempre o compromisso de atender o máximo de mão de obra local. Naturalmente, você coloca um ‘boom’ de desenvolvimento naquela sociedade", afirma.
Por conta da importância do Pará para o setor, a capital do Estado sediará, mais uma vez, a Exposição Internacional de Mineração da Amazônia (Exposibram) e o Congresso de Mineração da Amazônia, que estão em sua segunda edição. Os dois eventos serão realizados entre os dias 22 e 25 de novembro, no Hangar. O primeiro contrará com cerca de 120 empresas, entre mineradoras, fornecedores de serviços e fornecedores de tecnologia. Dos 130 stands, 60% já foram vendidos e 20% estão reservados. A expectativa é que 15 mil pessoas visitem o local, 5 mil a mais do que o número de visitantes registrados na primeira edição, em 2008.

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