quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Defesa da ficha limpa reúne 130 mil assinaturas

Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral pressionará ministros do STF com manifesto da sociedade em favor da lei, antes do julgamento de Joaquim Roriz


Dez carrinhos de assinaturas na entrega do projeto de lei. Agora, pressão será exercida em cima dos ministros do STF, para que fazer valer a ficha limpa

Thomaz Pires
A mobilização em defesa da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) multiplica-se. Mais de 130 mil pessoas, temerosas com a possibilidade de uma derrota da nova Lei no Supremo Tribunal Federal (STF), assinaram uma carta-manifesto que deverá ser entregue nesta terça-feira (20) aos ministros do Supremo. O documento cobra respeito à legislação e alerta para os riscos de deferimento de recursos dos candidatos já barrados nas instâncias inferiores. O receio é que o relaxamento enfraqueça a legitimidade da Lei e abra a janela para a eleição de candidatos enrolados com a Justiça.

Um ato simbólico de protesto, previsto para 15h em frente ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), promete elevar ainda mais o tom de cobrança da sociedade sobre os 10 ministros do STF. Ao todo, 21 entidades de classe sinalizaram-se favoráveis ao cumprimento da Lei e entraram efetivamente na mobilização diante do risco dos ministros recuarem do entendimento que teve o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) evitando a aplicação da lei este ano.
O julgamento amanhã (21) do recurso do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, candidato ao mesmo cargo pelo PSC, marcará a posição que o STF terá com relação à Lei da Ficha Limpa. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que foi o responsável pela mobilização que levou à aprovação da lei, acredita que a pressão popular poderá sensibilizar os ministros do STF no julgamento. O recolhimento das assinaturas que serão entregues começou na última semana por meio de grupos de e-mail e redes sociais como twitter, orkut e facebook, e superou as expectativas dos organizadores.
No texto assinado pelos apoiadores são destacados os méritos e mudanças promovidos na corrida eleitoral deste ano em razão da nova Lei. Ao todo, 247 candidaturas já foram barradas seguindo o texto aprovado pelo Congresso Nacional e promulgado pela Presidência da República.
Leia aqui a íntegra da Lei da Ficha Limpa
O site AVAAZZ, entidade especializada em mobilizações políticas na internet, ficou encarregada de dar apoio para o recolhimento das assinaturas.
Semana decisiva
A mobilização em favor da Lei da Ficha Limpa avança em uma semana decisiva na corrida eleitoral. Nesta quarta-feira (22), os ministros devem julgar o recurso extraordinário do candidato Joaquim Roriz (PSC). Pela interpretação da Lei, o candidato se enquadra na Lei da Ficha Limpa por ter renunciado ao mandato de senador, em 2007. A defesa de Roriz, entretanto, afirma que o TSE não poderia ter se baseado na lei para negar o registro, uma vez a Ficha Limpa que não se aplicaria às eleições 2010 de acordo com o artigo 16 da Constituição Federal.

O indeferimento do seu registro de candidatura foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto. O candidato, então, entrou com uma reclamação no Supremo, que acabou negada inicialmente pelo ministro Carlos Ayres Britto. Entretanto, a defesa de Roriz apresentou um recurso extraordinário no tribunal eleitoral, pedindo a subida do seu processo. Na última quarta-feira (18), a ação chegou à corte suprema. O relator também será Carlos Ayres Britto.

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O parecer da Procuradoria Geral da República pedindo a cassação da candidatura de Roriz

Desde que Roriz foi barrado, políticos e advogados especulam como os dez ministros do Supremo votarão. De certo, até agora, há a posição de quatro deles. Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski também integram o TSE e, portanto, já tiveram que se posicionar sobre a Ficha Limpa. Lewandowski, que preside o TSE, e Carmen Lúcia consideraram a lei constitucional e firmaram o entendimento de que ela já pode valer para estas eleições. Marco Aurélio Mello foi contra.

Outros ministros, como Celso de Mello, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes não se manifestaram diretamente sobre a lei, mas são considerados votos certos para os dois lados. Barbosa e Ayres Britto, por terem negado liminares no Supremo para suspender condenações, são tidos como votos favoráveis à norma. Já Celso de Mello e Mendes são, na teoria, contrários à ficha limpa por conta de seus aspectos constitucionais. Os votos do presidente do STF, Cezar Peluso, e de Ellen Gracie ainda são tratados como incógnitas.
Preocupação jurídica

Presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Procuradores e Promotores Eleitorais (Abramppe), o juiz de direito Márlon Reis não esconde a preocupação com uma possível vitória de Roriz no julgamento, embora ressalte estar confiante na interpretação dos magistrados. Segundo ele, o envolvimento da sociedade na discussão, mesmo destacando que o Supremo não trabalha sob pressão, é importante para evitar o enfraquecimento da Lei. “Essa ampla mobilização é que tem dado força ao Ficha Limpa. Não será agora que iremos recair diante dos questionamentos improcedentes. Estou otimista que a Justiça irá fazer sua parte”, destaca.

Márlon Reis é um dos juristas que colaborou na elaboração do texto encaminhado ao Congresso que resultou na Lei da Ficha Limpa. Além dele, outros juristas também participam da mobilização que ganha força nos últimos dias na internet e em comunidades jurídicas espalhadas pelo país. “Todos estão envolvidos no esforço da fazer a lei valer. Foram muitos juristas envolvidos nesse processo”, afirma.
Assim como a mobilização que se espalha alertando sobre os julgamentos no Supremo, a mobilização em 2009 em torno da Ficha Limpa também teve um grande alcance. Ao todo, mais de 1,7 milhão de assinaturas foram recolhidas para que o texto fosse protocolado. Na ocasião, foram necessários mais de 10 carrinhos de supermercado para deslocar toda a pilha de papel apresentada ao presidente Michel Temer (PMDB-SP), que recebeu os manifestantes na ocasião.
Leia abaixo o manifesto em defesa da Lei da Ficha Limpa:
Aos Ministros do Supremo Tribunal Federal:

Apelamos a Vossas Excelências pelo reconhecimento da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, garantindo a sua aplicação nas próximas eleições e abrangendo condenações prévias. Nós confiamos em vosso compromisso com a vontade de mais de 2 milhões de brasileiros que se uniram pela Ficha Limpa, e que agora contam com Vossas Excelências para declarar esta lei constitucional em todos os seus aspectos.

Especialistas avaliam que STF caminha para adiar aplicação da Lei da Ficha Limpa

Congresso em Foco




O esforço de 2 milhões de pessoas que conseguiram aprovar um projeto moralizador da vida política valerá daqui a dois anos ou terá um frustrante adiamento determinado pelo Supremo Tribunal Federal? A partir do caso do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), que renunciou ao mandato no Senado para não ser cassado, o STF definirá se as regras de inelegibilidade impostas pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) valerão ou não para as eleições deste ano.



Tudo indica que o placar da decisão judicial mais esperada do ano será apertado. Advogados com trânsito no Supremo, especialistas em direito constitucional e ministros apontam, porém, que os integrantes da corte caminham para afastar a aplicação das novas regras de inelegibilidade para as eleições de outubro.



Segundo os juristas ouvidos pelo Congresso em Foco, o placar mais provável de ocorrer é o de seis votos favoráveis ao recurso de Roriz, com quatro ministros negando a candidatura dele. O ex-governador do DF tenta seu quinto mandato à frente do poder Executivo local. Ele foi barrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por conta da renúncia ao mandato de senador, em 2007, para escapar de um processo por quebra de decoro parlamentar.



Em princípio, são apontados como votos contrários à aplicação da ficha limpa em 2010 os ministros Marco Aurélio Mello, José Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ellen Gracie e o presidente do STF, Cezar Peluso. Já o relator do caso, Carlos Ayres Britto, o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa se posicionarão a favor das novas regras de inelegibilidade.



Dos dez ministros, quatro já se manifestaram publicamente sobre a lei. Lewandowski, Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello participaram de julgamentos envolvendo a Lei da Ficha Limpa no TSE. Os dois primeiros entendem que as regras não alteram o processo eleitoral. Por conta disso, pode ser aplicada em 2010 sem confrontar o artigo 16 da Constituição Federal. A Carta Magna estabelece o princípio da anualidade para leis que alterem o processo eleitoral.



Já Marco Aurélio Mello entende que o processo eleitoral começa um ano antes do pleito. Este é o limite para as pessoas se filiarem a um partido político e poderem se candidatar. Nos julgamentos no TSE, a postura do ministro foi vencida na análise de duas consultas e de quatro casos concretos. Entre eles o de Roriz. Outro que se manifestou publicamente foi Toffoli. Ao conceder uma liminar a uma candidata a deputada estadual em Goiás, ele disse que a lei merecia ser analisada pela ótica da Constituição.



Os seis restantes não se manifestaram sobre a Lei da Ficha Limpa. Porém, pela postura em outros casos, são dados como votos certos. Celso de Mello, Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes não se manifestaram diretamente sobre a lei, mas são considerados votos certos para os dois lados. Barbosa e Ayres Britto, por terem negado liminares no Supremo para suspender condenações, são tidos como votos favoráveis à norma. Já Celso de Mello e Mendes são, na teoria, contrários à ficha limpa por conta de aspectos constitucionais.



As dúvidas recaem sobre os votos do presidente do STF e de Ellen Gracie, que ainda são tratados como incógnitas. No entanto, cresceu durante a tarde de ontem a versão de que os dois votarão a favor do recurso de Roriz. A posição de Peluso, admitem interlocutores, ainda não está completamente formada, mas caminha para ser contrária à ficha limpa. Caso os ministros declarem que as novas regras só valem para 2012, volta a valer a antiga redação da Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar 64/90), que foi atualizada pela LC 135/10.



Decisão política

Nada disso, porém, pode ainda ser dado como certo. Por conta da pressão da sociedade, já que a ficha limpa é uma lei de iniciativa popular e pesquisa do Ibope revelou que 85% dos eleitores brasileiros são favoráveis à regra, há os que acreditam que a decisão poderá ser política. Os integrantes do Supremo devem aceitar apenas um dos quatro argumentos apresentados pela defesa de Joaquim Roriz. Dessa maneira, ao decidir que as novas regras valem apenas para 2012, os ministros deixarão a ficha limpa na íntegra para as próximas eleições.



A defesa de Roriz elenca quatro argumentos para tentar reverter a posição tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), que mais tarde foi confirmada pelo TSE. Primeiro, os advogados do ex-governador afirmam que a Lei da Ficha Limpa não poderia ser aplicada nas eleições de outubro.



A defesa argumenta também que a renúncia de Roriz ao mandato de senador, em 2007, configurou um "ato jurídico perfeito", protegido pela Constituição Federal e, por isso, não pode ser causa de inelegibilidade.



Em outro ponto, argumenta que a Lei da Ficha Limpa viola o princípio da presunção de inocência e também caracteriza um abuso do poder de legislar ao estipular um prazo de inelegibilidade que ofende o princípio constitucional da proporcionalidade. Por fim, sustenta que o indeferimento do seu registro de candidatura afronta o princípio do devido processo legal também previsto no artigo 5º da Constituição Federal.



Hipótese favorável

Apesar de a maioria acreditar em um julgamento contrário à ficha limpa, os especialistas ouvidos pelo site afirmam que o caso é polêmico. Por conta disso, uma virada não é descartada. No caso, o resultado mais favorável seria o empate em cinco votos para cada lado. Porém, da igualdade surge uma outra controvérsia. E ela reside no regimento interno do Supremo.



O artigo 13 do regimento prevê, entre outras atribuições do presidente, proferir voto de qualidade nas decisões do plenário. Como desde o mês passado o STF está com um ministro a menos na sua composição por conta da aposentadoria de Eros Grau, o julgamento pode terminar empatado. Aí entraria o voto de Cezar Peluso. No entanto, juristas ouvidos pelo site não acreditam que o Supremo aceitaria o risco de tomar uma decisão importante com o voto de qualidade.



“Ficaria uma situação desconfortável para os ministros e para o Supremo”, opinou o professor de direito constitucional da Universidade de Brasília (UnB) Cristiano Paixão. Inclusive, na visão do especialista, poderia abrir caminho para se contestar a legitimidade da decisão. Para ele, o TSE tomou a decisão correta ao entender que a ficha limpa vale para outubro. Porém, admite que as novas regras são polêmicas. Por conta disso, a interpretação de que a norma deve respeitar o princípio da anualidade é “razoável”.



O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, apontou para uma outra possibilidade. Apesar de não se manifestar sobre o mérito do recurso de Roriz, ele afasta a possibilidade de o voto de qualidade de Peluso ser usado. “Em caso de empate, prevalece o interesse da sociedade. E, nesse caso, a sociedade é a maior interessada. Portanto, será preciso maioria dos votos para derrubar a Lei”, afirmou ao site.



Para o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares, seria "uma frustração" o STF declarar inconstitucional a Lei da Ficha Limpa. "Não há outra expectativa a não ser a de que o Supremo decida no mesmo sentido que as duas casas do Legislativo - Câmara e Senado - e o Tribunal Superior Eleitoral. Não podemos desconhecer que será uma frustração nacional se essa Lei desaparecer por meio de uma decisão judicial, se for julgada inconstitucional", disse.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Lula leva 30 mil a comício na Aldeia Amazônica

Com a ausência da candidata Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o papel principal no comício da coligação Frente Acelera Pará, realizado na noite de ontem, em Belém. Mostrando que é realmente quem atrai as massas, o presidente da República e principal cabo eleitoral de Dilma levou para a Aldeia Amazônica um público de cerca de 30 mil pessoas, para o evento da candidata ao Governo do Estado, Ana Júlia Carepa, segundo estimativa da Polícia Militar.


Lula chegou ao palco às 19h50, diante de uma multidão munida de bandeiras vermelhas, azuis e amarelas, que representavam os diferentes apoios de partidos que o presidente possui. E ninguém é mais adorado que ele. Cada vez que o nome de Lula era anunciado, a vibração era geral. Diferente do prefeito Duciomar Costa, cujo nome, quando citado no palco, fazia a Aldeia ser tomada por vaias.

Entre os presentes, estavam o candidato ao Senado, Paulo Rocha, que mesmo impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, continua fazendo campanha, o candidato a vice na chapa de Ana Júlia, Anivaldo Vale, e a maioria dos candidatos a deputados estadual e federal da coligação.

Ana Júlia criticou duramente o candidato adversário, Simão Jatene, da coligação Juntos com o Povo. “Vai ser uma batalha difícil contra essa turma que despreza o povo pobre, que governou por doze anos e se mostrou a turma do atraso”, falou. “Eles deixaram a segurança pública sucateada. Noventa por cento das escolas estavam caindo. E você, Lula, mandou um acelerador linear, que eles deixaram encaixotado por três anos”.
O bombardeio aos opositores continuou no discurso do presidente, que se valeu novamente das metáforas de futebol para elogiar os partidos que apoiam sua candidata, entre os quais o PTB de Duciomar. “Nós temos que valorizar os companheiros de partido. Diferente, é como se convocassem um jogador do Remo ou Paysandu para a seleção brasileira e a gente vaiasse quando ele entrasse em campo”, comparou. E também falou do amplo apoio popular que possui. “Queria dizer que aprendi uma lição. Quando a situação está difícil, só tem um remédio. Ir com o povo nas ruas. O povo sabe como falar. Só não pode se esconder”, disse, para a gritaria geral.

Lula repetiu as críticas ao DEM e PSDB que já vem fazendo em outros comícios. “Todos são farinha do mesmo saco. Começaram como Arena, PDS, PFL, DEM e tucanos. Eles ficavam trocando o poder entre eles e nós brigando aqui embaixo. Antes da eleição, todo mundo se preocupa com os pobres, mas depois da eleição, o primeiro café, almoço e janta é com os ricos e a bordoada é com os pobres”, atacou
Ele ainda falou da propaganda eleitoral na TV feita por Simão Jatene, que comparou Ana Júlia a uma empregada diarista. “Eles vão ter que explicar o preconceito deles contra a mulher. É uma falta de respeito contra a governadora e as empregadas. Queria que nossos adversários tratassem com mais respeito as trabalhadoras e as mulheres”, reiterou. “Não vamos entrar no jogo sujo deles, mas comparar cada programa do nosso governo com o deles”.

A VOZ DO POVO...

Durante o comício, Lula voltou a criticar os partidos DEM e PSDB, que chamou de “farinha do mesmo saco”. Ele usou uma metáfora de futebol para reforçar que o melhor é ver um “jogador” do mesmo partido entrar em campo. Finalizou dizendo que o povo é quem sabe de tudo.
...E A VOZ DE DEUS
Já na agenda de governo, na assinatura da autorização das obras de pavimentação da Transamazônica, Lula foi duro com os críticos de Belo Monte e disse que entraves a obras não são culpa de A ou B, mas da ambiguidade das leis brasileiras, que, como a Bíblia, cada um interpreta como quer. (Diário do Pará)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Por falta de dinheiro Independência do Brasil em Canaã dos Carajás é comemorado no dia 05 de outubro. E quando será o natal?

A população de Canaã dos Carajás esta revoltada com a falta de planejamento da Secretaria de Cultura, pois uma das datas, mas importante do Brasil a Independência do nosso país não tem nenhuma importância para a prefeitura da cidade, sem nenhuma preocuparão com a data e com desculpa esfarrapada resolveram comemorar a Independência do Brasil no dia 05 de outubro, ou seja, no aniversário da cidade onde será feito o desfile da independência, ou talvez a de Canaã, pois essa sim está precisando se libertar, talvez seja isso que eles querem fazer, mas seria um protesto silencioso por que tudo aqui tem que ser assim. Em entrevista ao jornal hoje Gildeon Alves da silva residente de Canaã dos Carajás há uns quatro anos diz achar o 07 de setembro uma data muito importante, mas infelizmente a administração atual está excluindo a mesma da cultura do município, disse ainda que no momento em que estava na praça apareceram várias pessoas falando que estava na esperança de ver o desfile, e que também seria o momento de está apresentando a cultura as escolas e alunos. Mas infelizmente não celebraram esse momento único.


Que com certeza é celebrado em todo país, mas a gestão pública do nosso município hoje deixou a desejar nesse sentido e isso é muito ruim para visão do município eu acredito que o dia a ser celebrado o 07 de setembro é 07 de setembro por que é uma data única e não pode ser trocada por nenhuma outra. Disse ainda com essa atitude eles podem querer celebrar o nascimento de Jesus cristo e outras festas na virada de ano para economizar dinheiro. Entrevistamos também Manuel Vaz da Silva Junior que relatou a nós que tudo isso foi falta de planejamento da secretaria e também uma falta de respeito a cultura. E por mais que nós não somos independentes por que aqui em Canaã dos Carajás agente comemoraria uma independência entre aspas mas mesmo assim teria que ter o desfile de 07 de setembro para mostrar a cultura do município. Disse ainda que tudo isso é a má divisão da arrecadação publica por que nos sabemos que dinheiro tem muito, só falta pessoas capacitadas para coordenar esses tipos de projetos. Procuramos o diretor de cultura, mas, só encontramos o professor Francisco José da Silva da secretaria de Cultura, que em entrevista disse que a prefeitura está sem condições para fazer o desfile e, que por isso colocaram para o dia 05 de outubro no aniversário da cidade com banda e fanfarra. E também porque eles começaram a ensaiar muito tarde e que não foi por falta de verba e, sim por falta de tempo, a verba até que tem é que primeiramente achamos viável até porque essa data chama a atenção da população e é uma data cívica e que por isso foi colocado no aniversário da cidade, em contradição durante entrevista quando falou que dinheiro tinha, e depois disse que até o momento ainda não havia entrado verba para entidade e, que só estava dependendo da prefeitura que não passou o dinheiro e que por isso o desfile só será realizado no aniversário da cidade. Admitiu ainda que a realização do desfile no dia 05 de outubro pode ser muito ruim, pois essas datas não têm nada á ver uma com a outra e que vai confundir a população, mas que é melhor fazer no aniversário, pois a secretaria está sem dinheiro. Quando perguntei o que eles acham que a população iria pensar disto me deu um exemplo que chamou muito minha atenção, exemplo que me foi dado, (se um filho te pede, mãe me dar um pão e você não têm você diz não filho só vou ter dinheiro amanhã), então se não tem hoje tem amanhã, e que a população tem que esperar. Disse que recebeu muitas criticas das pessoas, falou também que é muito fácil a população jogar pedra, pois quem ta dentro é que sabe das dificuldades. Ou seja, tudo isso não passa de uma falta de respeito com a população que, além disso, ainda fala que nós só sabemos jogar pedra que feio...







RAYANE PONTES

SECRETÁRIO DE OBRA DIZ QUE A POPULAÇÂO DE CANAÃ DOS CARAJÁS È MUITO NEGATIVA

A população de Canaã dos Carajás está preocupada com as obras da cidade, pois o inverno se aproxima e as obras ainda se encontram pela metade. Empresário da cidade se diz incomodada com a situação, pois as vendas caíram, eles passam mais tempo limpando a poeira das prateleiras do mercado do que vendendo. Entrevistamos o comerciante e ex-aliado do prefeito Anuar Alves da silva da cidade de Canaã dos Carajás, Jaó, que nos falou dos problemas que tem enfrentado com a poeira disse que tudo isso está sendo causado com as intermináveis obras de asfaltamento que já tem uns três meses que iniciou só não se sabe quando vai terminar Jaó falou ainda que quando apoiou Anuar foi pra ele fazer uma política para todos e não para uma meia dúzia de pessoas, era pra ele ajudar na saúde, na educação, lazer e transporte, diz ainda que a política que ele esta fazendo hoje e uma política de vandalismo e não de justiça social. Jaó diz está muito decepcionado com o prefeito, pois, tem feito coisas que hoje ele se envergonha de falar que colaborou para essa administração, mas, quatro anos passa rápido e dor de barriga não da só uma vez, esse é o recado de Jaó. No momento em que estávamos fazendo a reportagem apareceu, mas um cidadão do Bairro Novo Horizonte querendo falar da poeira causadas pelas obras do prefeito Anuar, Gérson Cunha diz que os problemas são muitos a poeira é a que mais incomoda pois as crianças adocem com falta de respiração. Jefferson diz que a preocupação é muita, pois o inverno está chegando e as obras não vão ser entregue, esse é o medo da população e isso pode piorar muito mais. Por que depois vem a lama, e ai?...


Procuramos saber do secretário de obras Manoel Barroso Valadares todas essas dúvidas que vem preocupando a população. De começo ele foi logo dizendo que a população de Canaã dos Carajás é muito negativa não acredita em nada que diz respeito à prefeitura. Perguntei a ele quanto será gasto quando será entregue e se vai ser antes do inverno e cadê as placas de informação das obras de pavimentação da cidade. Ele disse que nas obras de água pluvial e asfalto será gasto nove milhões e seiscentos sendo que seis milhões e trezentos será nos vinte e um quilômetros de asfalto e três milhões em drenagem, ou seja, água pluvial. Disse ainda que por mais que a população só pense o pior eles vão conseguir entregar tudo no mais tardar no final de novembro. No momento em que perguntei sobre as placas de informação até por que toda obra tem que ter, ele foi logo providenciando a colocação das placas, pois a população precisa saber de tudo o que acontece no município, talvez por essa falta de informação é que a população não acredita mas no prefeito da cidade de Canaã dos Carajás Anuar Alves da silva diz ou tenta fazer.



Rayane Pontes