sábado, 31 de março de 2012

IRONIA


Vejamos o tamanho da ironia dos vereadores de Canaã dos Carajás, abriram uma CPI para investigar o assalto aos cofres públicos na seção passada, por alguns instantes pensamos agora a câmara vai se redimir dos seus erros. Mais não foi que a contesseu mais como eu ja previa , já sabendo da intenção dos mesmos escrevi uma matéria na qual não deixei dúvidas sobre o resultado da comissão  processante de investigação, mais para a minha surpresa e de toda a população de Canaã o atual prefeito foi a Belém para tratar assunto de interesse do município e o ditador de Canaã o Sr. Walter Diniz revogou alheia a seu bel prazer e criou outra lei do qual ele como presidente do poder legislativo criou o tal projeto de lei, sancionou e se empossou no poder executivo juntamente com ele elementos da mais alta periculosidade da politica de canã dos carajás, gente do tipo Anurinho filho do prefeito afastado, o gilvan da vam, e seus fieis escudeiro vereador Criatura o famoso vira casaca Vereador Penteado é esta turma que querem tomar conta da prefeitura municipal, atraves do PMDB. Afinal não é a primeira vez que o mesmo faz este tipo de afronta à lei neste município. Basta lembrar que o mesmo anulou a lei que ele mesmo criou para cobrar iluminação pública indevidamente à população, mais o verdadeiro papel dele o mesmo nunca fez que seria investigar o prefeito afastado, ou será que o ministério público inventou todas aquelas provas para o afastamento do prefeito Anuar, para a Câmara todo dia da semana o ex-prefeito volta e nunca chega aqui. Vereador todo mundo já sabe que o seu maior projeto é eleger o bibelô a marionete do PMDB, ou seja, boneco mambembe e continuar mamando nas tetas do governo, o povo sabe que você e seus pares todos são do mesmo grupinho o já famoso toma lá da cá.  
Matéria postada por Junior carajás

segunda-feira, 26 de março de 2012

Pará pode ganhar 41 novos municípios

EmancipaçãoParte dos processos está travada na Assembleia desde a década de 90

GRAZIELLA MENDONÇ


Da Redação
Quarenta e uma propostas de criação de novos municípios no Pará tramitam, atualmente, na Assembleia Legislativa do Estado (Alepa), segundo levantamento da Comissão de Divisão Administrativa do Estado e Assuntos Municipais da Casa. São vilas, distritos e comunidades que almejam se tornar sedes municipais independentes, com recursos e gestão própria. O trâmite destes processos dentro da Alepa começa na Comissão de Divisão Administrativa e termina no plenário, com a votação de projeto decreto legislativo propondo uma consulta popular sobre o tema. Se aprovado, o decreto segue para apreciação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e pode culminar em um plebiscito, tal qual o que ocorreu ano passado no Estado, guardadas as devidas proporçõ.
As propostas de emancipação existem em todo o Pará, desde distritos que pertencem à capital, como Icoaraci e Mosqueiro, até pequenas vilas e comunidades inseridas em municípios do interior do Estado, como a Vila da Juaba, em Cametá, no nordeste paraense. No caso de alguns municípios, há mais de uma proposta de emancipação em curso na Assembleia. Em Marabá, que pleiteava ser a capital do Estado de Carajás, na proposta de divisão do Pará, três localidades desejam a emancipação: Vila União, Paraguatins e Capistrano de Abreu. Já em Altamira, cidade em que está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte, há duas propostas de emancipação: as localidades de Cachoeira da Serra e Castelo de Sonhos querem se desmembrar do município.

Mas deixar de ser vila, distrito ou povoado e passar a ser uma sede municipal não é tão simples quanto pode parecer. A criação de novos municípios depende de uma série de requisitos previstos na Lei Complementar 074, sancionada em 2010 pelo governo do Estado. De acordo com a lei, a criação de novos municípios depende de consulta prévia da população do município envolvido e de estudos de viabilidade municipal. A mesma lei também dispõe sobre a incorporação e fusão de municípios.







quinta-feira, 22 de março de 2012

OS PARLAMENTARES

Os parlamentares de Canaã dos Carajás está tão desacreditados que mesmo os mais próximos do meio político menos de 20% acreditam que a CPI saia realmente, ou seja, é mais fácil um camelo nascer sem corcova do que a tal CPI achar alguma coisa. Mais primeiro vamos ver quem é os membros do já desacreditados. Clevis Augusto Correia vulgo (Criatura) Edelsom Batista este sempre foi governo até a última sessão, o Grilo este mesmo no auge da crise sempre defendeu o prefeito afastado, esta pizza vai ser muito pior que a de Parauapebas, e muito maior que a do Mensalão, esta CPI não vai acabar em pizza estes parlamentares estão tão sem credito que isso vai virar um baião de dois, estes meninos são muito ruim de serviço eu pago pra ver no que vai dar, nosso povo está na hora de pedir o empitima desta Câmara Municipal pelo o amor de deus ninguém agüenta mais.
MáteriaPostada por:Junior carajás

sexta-feira, 16 de março de 2012

UM BELO EXEMPLO


Vetada propaganda política em muros e paredes

Projeto aprovado proíbe propagandas político-eleitorais com quaisquer materiais em muros, paredes e cercas de Americana
Em sessão ordinária realizada na tarde desta quinta-feira (15), os vereadores da Câmara de Americana aprovaram o projeto de lei que altera os dispositivos da Lei Municipal 4.765, de 2008, que proíbe propaganda político-eleitoral em muros, paredes e cercas no município.

A proposta foi aprovada com uma emenda da vereadora Divina Bertália (PDT), que estende a proibição a propagandas confeccionadas por qualquer tipo de material e não somente o plástico, como apresentado inicialmente no projeto.

Apenas o vereador Oswaldo Nogueira (DEM) votou contra a proposta, que considerou inócua. Na justificativa, ele alegou a existência de outra lei municipal, que já estabelece esse tipo de proibição na cidade. 

O projeto é de autoria dos vereadores Luiz Antonio Crivelari, Paulo Sérgio Vieira Neves, Odair Dias, Adelino Leal, Thiago Broqui, Valdecir Duzzi e Divina Bertália.

Confira mais informações sobre a sessão desta quinta-feira na Câmara de Americana na edição desta sexta-feira (16) do jornal O Liberal e na programação da rádio VOCÊ (AM 580).

domingo, 11 de março de 2012

O custo da corrupção

Professor da FGV calcula que as irregularidades no setor público

retiram da sociedade 0,5% do PIB. Ou seja, cerca de R$ 10 bilhões
por ano
A corrupção consome R$ 9,68 bilhões por ano do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, isto é, quase a metade dos R$ 20 bilhões que representam o total de investimentos previstos no orçamento federal de 2006. Com o valor subtraído anualmente dos cofres públicos municipais, estaduais e federais, seria possível construir 538 mil casas populares, que poderiam propiciar moradia de boa qualidade a 2,1 milhões de brasileiros.
A estimativa é do professor Marcos Fernandes, coordenador da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor de A Economia Política da Corrupção no Brasil. Segundo ele, o impacto da corrupção nas contas públicas corresponde a 0,5% do PIB, que em 2005 atingiu R$ 1,93 trilhão. O cálculo confronta os índices de percepção da corrupção mundial divulgados pela Transparência Internacional com os índices de produtividade nacional (deduzidos os custos ocultos de transação, que ele chama de "custos de despachante").
Dados do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), que anualmente patrocina a campanha Corrupção: Você pode detê-la, indicam que mais de US$ 1 trilhão é pago em subornos em todo o mundo, contribuindo para o aumento da pobreza global, atrapalhando o desenvolvimento e afugentando investimentos. O contínuo desrespeito à legislação, a falta de transparência nos contratos e um sistema judiciário falho e ineficiente contribuem para perpetuar o quadro de fraudes e negociatas envolvendo recursos públicos.
É o que revela a pesquisa divulgada pelo Ibope esta semana, que avaliou se o eleitor seria vítima ou cúmplice dos políticos acusados de envolvimento com corrupção. O trabalho também investigou se os desvios éticos estariam concentrados nas elites ou lideranças, ou se seriam uma conduta presente em todas as classes so
Os resultados confirmam as duas hipóteses: 69% dos eleitores brasileiros já transgrediram alguma lei ou descumpriram alguma regra contratual, sabedores do que estavam fazendo; e 75% cometeriam pelo menos um dos 13 atos de corrupção relacionados pela pesquisa se tivessem a oportunidade.
Para se ter uma idéia, 55% dos entrevistados afirmaram que já compraram produtos piratas, enquanto 14% pagaram gorjetas para se livrar de multas. Quanto à conduta dos governantes, 59% das pessoas ouvidas afirmaram que, se fossem autoridades, contratariam familiares ou amigos para cargos de confiança, sendo que 43% aproveitariam viagens oficiais para lazer próprio e de familiares. Foram ouvidos 2.002 eleitores de 143 municípios em janeiro deste ano.
"É a institucionalização da corrupção. Para os prefeitos, é tão fácil, tão comum culturalmente, que quase todos fazem algo errado", avalia Lizete Verillo, diretora da ONG paulista Associação dos Amigos de Ribeirão Bonito (Amarribo). Pioneira no combate à corrupção em prefeituras, a entidade de Lizete foi a primeira a conduzir um prefeito, envolvido em fraudes, ao impeachment, em 2002
Economia de R$ 630 milhões
Um alento diante desse quadro é que no âmbito das obras públicas, uma luz foi acesa no fim do túnel.
"Já tive notícia de uma ONG fundada no interior do Amazonas. Sei que é um trabalho de formiguinha, mas friso que é de formiguinha carregando piano", afirma Lizete.
Após a experiência, a Amarribo consolidou uma rede de contatos com 3.500 instituições; distribuiu 120 mil exemplares do livro que conta a história da ONG e incentivou a fundação de mais de uma centena de ONGs similares.
Passados quatro anos do episódio, o prefeito ainda não foi julgado pelos crimes de que foi acusado. "Sempre recomendo às pessoas que busquem o julgamento político, que é muito mais rápido que a Justiça", reforça Lizete.
No início do processo de afastamento do prefeito, dos 13 vereadores da cidade, 11 estavam ao lado de Buzzá. Mas um trabalho corpo-a-corpo dos integrantes da ONG arrebatou a opinião pública local e conseguiu mudar o posicionamento dos vereadores. Buzzá renunciou ao mandato em abril de 2002. Em 6 de agosto, foi detido pelas acusações de improbidade administrativa e ficou preso durante 13 meses. Nesse período, sofreu impeachment da Câmara de Vereadores, que cassou os seus direitos públicos por oito anos.
A Amarribo nasceu em 1999 para conter os desvios de recursos públicos em Ribeirão Bonito (SP). Enfrentando ameaças e ofensas, os representantes da ONG reuniram provas de corrupção para fazer uma denúncia formal contra o prefeito Sérgio Buzzá. Eleito em 2000, ele ostentava sinais de enriquecimento ilícito. "Em dez meses, ele desviou mais de R$ 1 milhão, sendo aproximadamente 20% de recursos do Fundef e 50% da saúde", diz Lizete.
O trabalho de Lizete Verillo, uma das fundadoras da Amarribo, é o atestado de que a organização da sociedade local pode ser determinante para prevenir e combater o desvio de dinheiro público.
Formiguinha carregando piano
"Representantes de ONGs em todo o Brasil me escrevem desesperados, pedindo para que tente fazer com que o município deles seja sorteado pela CGU, como se tivesse como influenciar o sorteio, que é pela loteria", relata Lizete Verillo, da Amarribo.
O problema é que em municípios onde pode haver graves irregularidades, das quais a população tem exato conhecimento, a fiscalização da CGU só chega quando ocorre o sorteio.
"A tônica dos prefeitos era se achar fora do alcance de qualquer fiscalização e portanto, de qualquer responsabilidade", observa Miranda. "Algumas fiscalizações alcançaram até prefeitos de gestões anteriores".
Para Augusto Miranda, vice-presidente do Instituto de Fiscalização e Controle, que estimula os cidadãos a fiscalizarem as contas públicas, as auditorias da CGU evidenciam que, antes desses sorteios, era absoluta a ausência de controle das verbas repassadas aos municípios.
"A vantagem é que o sorteio da CGU é aleatório, e os prefeitos podem ser pegos a qualquer hora", avalia Cláudio Ferraz. Ele também defende a reeleição dos gestores: "Onde o prefeito pode ser reeleito, ele vai controlar a corrupção para não ser pego".
Entre os exemplos de desvios detectados por Ferraz, está o caso de superfaturamento na construção de nove quilômetros de estrada na cidade de São Francisco do Conde, na Bahia. A construtora Mazda foi contratada sem licitação por R$ 5 milhões para fazer a estrada, mas subcontratou outra empreiteira, que recebeu R$ 1,8 milhão para executar a obra. A auditoria também descobriu que a Mazda doou um apartamento avaliado em R$ 600 mil à família do prefeito municipal.
Os números coincidem com os apurados pelo economista Cláudio Ferraz, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que pesquisou os primeiros nove sorteios da CGU, referentes aos recursos federais repassados entre 2001 e 2003. Pelos cálculos de Ferraz, em 73% dos municípios fiscalizados, havia algum tipo de corrupção.
Até agora, foram 20 sorteios, 1.041 municípios fiscalizados e examinada a aplicação de R$ 4,98 bilhões em verbas federais. Dos 839 municípios cuja análise já foi concluída, 72% (604 prefeituras) apresentaram problemas graves, como obras inacabadas ou paralisadas, apesar de pagas; uso de notas fiscais frias e documentos falsos; simulações ou irregularidades nas licitações, como a participação de empresas fantasmas; superfaturamento de preços; e a falta de merenda escolar e de medicamentos.
Em abril de 2003, a CGU criou o sistema de sorteios públicos de municípios a serem fiscalizados, diante da dificuldade de vistoriar todos anualmente. Pela loteria federal, o órgão sorteia 60 municípios por mês. Em seguida, eles são visitados por auditores, que verificam as obras realizadas ou em andamento, os comprovantes de despesas e entrevistam usuários de programas sociais, como Bolsa Família, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) e o Programa de Atenção Básica do Ministério da Saúde.
Quem fiscaliza a aplicação das verbas federais nos mais de 5 mil municípios brasileiros são os técnicos da Controladoria Geral da União (CGU). Em 2005, foram R$ 35 bilhões de recursos destinados a obras públicas ou à execução de programas nas áreas de saúde, educação e saneamento.
A loteria das fiscalizações
Por meio do sistema, os 16 auditores do TC-PR verificam as obras de maior vulto e maior tempo de paralisação para eleger aquelas que serão fiscalizadas entre os 399 municípios paranaenses. Os tribunais de contas de Santa Catarina e Pernambuco já implantaram sistemas similares. Por meio do SIM, qualquer cidadão tem acesso a dados relativos a qualquer obra pública de seu estado por meio de um simples clique no computador.
Do trabalho da comissão, resultou a implantação do Sistema de Informações Municipais (SIM), por meio do qual todos municípios são obrigados a cadastrar cada obra pública, com dados completos, como início da execução, valor do empenho, tamanho da empreitada, todas as medições feitas, entre outros. Com a ajuda da tecnologia, o governo estadual conseguiu cadastrar todas as obras em execução no Paraná desde 2001.
Em 2000, o TC-PR instituiu a Comissão de Obras Inacabadas, para resolver a pendenga do Fórum de Curitiba e mapear as demais obras abandonadas. Foram contabilizadas 1.055 em todo o estado. Com a medida, a obra do fórum foi retomada em 2004 e deve ser concluída em agosto próximo. Vai consumir mais R$ 21 milhões dos cofres estaduais.
O governo também amargou um prejuízo de aproximadamente R$ 30 milhões com a paralisação, por 17 anos, das obras do Fórum de Curitiba. Com o esqueleto de 11 andares erguido exatamente em frente ao Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), o elefante branco representava uma das milhares de obras inacabadas espalhadas pelo Estado.
"As empreiteiras articularam-se para não participar de concorrências e esvaziaram a licitação. Nós éramos obrigados a aumentar o preço para que elas aparecessem", revelou o governador Roberto Requião (PMDB). Segundo ele, o estado perdeu R$ 250 milhões em 2005 devido aos desvios em obras públicas. A Secretaria de Segurança Pública estimou que os prejuízos ultrapassaram R$ 1 bilhão ao longo dos seis anos de atuação da quadrilha.
Em junho do ano passado, a Polícia Civil desmantelou uma quadrilha de 17 integrantes, formada por empreiteiros ligados à Associação Paranaense dos Empresários de Obras Públicas (Apeop), servidores públicos de diversas prefeituras e do governo, que fraudavam licitações. Hoje todos respondem pelos crimes de formação de cartel, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e frustração de licitação em processo em curso na 9ª Vara Criminal de Curitiba.
Na esfera estadual, os tribunais de contas também se articulam para combater as fraudes e conter a evasão de recursos das obras públicas. O Paraná, em particular, tem um histórico significativo de desvios, mas parece ter encontrado o caminho para enfrentá-los de forma efetiva.
No Paraná: perda de R$ 1 bilhão e a reviravolta
Historicamente, 20% das obras anualmente fiscalizadas pelo TCU têm indícios de irregularidades graves. Em 2005, foram vistoriadas 400 obras, com orçamento total de R$ 20 bilhões. Cerca de 80 apresentaram irregularidades como superfaturamento, projeto básico deficiente e sinais de incompetência do gestor.
"O TCU tem de priorizar a realização de biópsias, com a finalidade de melhorar a saúde da administração pública, ao invés de necropsias, como são as tomadas de contas especiais, que em nada mais podem contribuir para a melhoria da saúde do Estado, prestando-se no máximo para identificar a causa mortis", observou.
Já em 1999, ano do desvio do TRT-SP, o ministro do TCU Marcos Vilaça ressaltou, durante um julgamento de irregularidades em obras públicas, que o tribunal deveria se dedicar a fazer mais biópsias - capazes de identificar possíveis enfermidades - e abolir as necropsias.
"Na medida em que houver alguma denúncia de irregularidade que esteja sendo cometida em algum trecho de estrada, vamos reforçar a equipe e pôr mais técnicos, se for o caso", avisou Motta.
Em fevereiro, o presidente do TCU, Adylson Motta, criou uma força-tarefa de 100 auditores para fiscalizar a chamada "operação tapa-buracos", iniciada pelo governo federal em janeiro para repavimentar 26 mil quilômetros de rodovias brasileiras. O programa está orçado em R$ 350 milhões e, devido ao caráter emergencial a ele atribuído, possibilitou a dispensa de licitações para escolha das empreiteiras em um terço dos casos.
Também nas obras da rodovia BR-101, entre Natal (RN) e Palmares (PE), inicialmente orçadas em R$ 1,7 bilhão, o TCU mandou o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) abater R$ 230 milhões do orçamento, após verificar indícios de superfaturamento em vários lotes, nos quais subdivide-se a obra total da rodovia.
A maior obra do governo Lula nem chegou a sair do papel, e o TCU mandou reduzir mais de R$ 400 milhões na estimativa de custos do projeto de transposição do rio São Francisco, que é avaliado em R$ 4 bilhões. O tribunal mandou sanear várias irregularidades verificadas no edital de licitação da obra. Encontrou indícios de superfaturamento, restrição ao caráter competitivo da concorrência, deficiências e omissões nos projetos básico e executivo e falhas no processo de licitação.
No TCU, mais biópsias, menos necropsias
O maior problema decorre da fiscalização nas contas dos municípios. Diante da dificuldade de fiscalizar os 5.560 municípios brasileiros, muitos prefeitos valem-se de uma espécie de "imunidade virtual" para perpetrarem desvios de pequena monta, incluindo recursos para reformas de hospitais, de escolas ou de construção de quadras esportivas.
Na esfera federal, o Tribunal de Contas da União passou a fazer fiscalizações preventivas, mandando sanear irregularidades no nascedouro na obra, ainda no edital. Nos estados, os tribunais de contas municiam-se da tecnologia para compensar, em muitos casos, o número insuficiente de pessoal para as auditorias.
Para Marcos Fernandes, o controle maior da corrupção remonta à edição da Lei das Licitações (Lei 8.666/93), que levou a uma redução das fraudes em obras públicas. Considerada excessivamente rígida pelos gestores públicos, a lei foi promulgada pelo Congresso Nacional depois do rombo causado nos cofres públicos pelo esquema operado pelo empresário Paulo César Farias durante o governo Fernando Collor de Melo (1990/92), o chamado "esquema PC".
"Os corruptos migraram de grandes obras públicas para contratos de publicidade porque é mais difícil fiscalizar", observou Furtado durante audiência pública de que participou na CPI dos Correios.
O procurador Lucas Furtado, representante do Ministério Público junto ao TCU, atesta que, desde o escândalo do TRT-SP, as grandes obras federais passaram a ser mais fiscalizadas, dificultando o aparecimento de irregularidades.
É mais que o triplo do prejuízo sofrido pela União com um dos maiores rombos causados pelo desvio de verbas em obras públicas: os R$ 169 milhões das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP). O desvio, ocorrido em 1999, teve como principal suspeito o juiz Nicolau dos Santos Neto, então presidente do órgão e da Comissão de Obras do tribunal.Para se ter uma idéia, apenas em 2005, o Tribunal de Contas da União (TCU) conseguiu economizar R$ 630 milhões para os cofres públicos fiscalizando obras antes de elas saírem do papel, quase 10% do montante que escorre pelo ralo da corrupção.
A novidade vem dos órgãos públicos de fiscalização, como Tribunal de Contas da União (TCU), tribunais de contas dos estados e a Controladoria Geral da União, que passaram a adotar medidas efetivas, de caráter preventivo, para o combate às fraudes envolvendo obras públicas.
Para completar, o comportamento de grande parte da sociedade brasileira não colabora. Se de um lado, os brasileiros não abraçam o combate à corrupção, de outro, não deixam de incensar o estigma do "jeitinho brasileiro" para resolver qualquer questão, enquanto menosprezam valores como honestidade e ética.

Fonte: FolhadoAmapá, Andrea Vianna - Congresso em foco







sábado, 10 de março de 2012

OS CARAS DE PAU



Tem coisa que nem o melhor  paranormal do mundo conseguiria explicar, ou melhor, é bom a gente nem tentar entender, é o caso da Câmara Municipal de Canaã dos Carajás. Nem os próprios vereadores (as) conseguem explicar o que os mesmos fizeram de útil nestes (3) anos e pouco de mandato, pois, os mesmos não fizeram uma ação social para mostrar para a população, mais conseguiram desviar (R$900.000.00)  novecentos mil reais que fora destinado para compra de combustível licitado para uso dos parlamentares e foram desviadas para outras finalidades, teve também milionárias licitações envolvendo o escritório de  contabilidade no valor de (R$300.000,00) trezentos mil reais, a conta da comunicação no valor de R$247.900,00 duzentos e quarenta e sete mil e a Manutenção da Internet também pra lá de gorda no valor de R$ (144.000,00) cento e quarenta e quatro mil reais anual, não satisfeito com todas as mordomias a disposição dos seus colegas o presidente da casa licitou mais de um milhão de reais para locação de carros para os nobres parlamentares usarem em suas tarefas diárias, é essa a linda e grande obra social que os parlamentares vão deixar para toda a população de Canaã dos Carajás. Quando a população precisou dos vereadores para a não aprovação do assalto que o ex-prefeito e sua turma queriam fazer no município nenhum deles apareceu para defender o povo e quero deixar claro que este presente que eles queriam tanto dar para o ex-prefeito tinha a benção de todos os vereadores com uma participação especial do PMDB nas pessoas da: Sra. Tatiana Gaspar, e do Sr. João Nunes. E que a arquitetura maior de todo esse plano diabólico foi do monsenhor maléfico Walter Dinis Presidente da Câmara Municipal e principal articulador do atual pré-candidato a prefeito de sua legenda Jeová Andrade, que também conta com o apoio do Vereador Criatura. Fiquem atentos, pois o povo irá dar o troco nas urnas...
Matéria postada por: Junior Carajás
              

Pai da 'mordaça digital' presidirá comissão de Tecnologia da Câmara


BRASÍLIA - O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi eleito nesta quarta-feira, 7, por unanimidade, presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática. A escolha de Azeredo provocou reações entre ativistas da liberdade da internet porque o tucano foi o relator no Senado de um projeto chamado de “mordaça digital” por este movimento. A proposta polêmica de Azeredo está pronta para votação justamente na comissão que será presidida por ele.
Proposta de Azeredo está pronta para votação justamente nessa comissão - Arquivo
Arquivo
Proposta de Azeredo está pronta para votação justamente nessa comissão
Para os ativistas, o projeto traz uma supressão de direitos dos usuários da internet. Na visão deles, os provedores passariam a ter função policial por serem obrigados a manterem informações de navegação e poderem repassar esses dados ao Ministério Público mesmo sem ordem judicial.
“O projeto tem ações que são inaceitáveis no mundo real e que se deseja implantar na internet. É a mesma coisa de se permitir às companhias telefônicas fazer grampos ou aos Correios abrir correspondências sem ordem judicial”, diz Marcelo Branco, ex-diretor da Campus Party e assessor para internet da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.
Idealizador de um movimento chamado de “Mega Não” em oposição ao projeto, o publicitário João Carlos Caribé vê na indicação uma estratégia dos que desejam a aprovação da proposta. “O Azeredo é o pai do projeto. Ele desencarnou do Senado e reencarnou como deputado para fazer esse projeto andar. Com ele na presidência da comissão vai ser impossível impedir a aprovação”, afirma o publicitário. “Ele foi o autor da maior ameaça à liberdade civil de todos os tempos, então essa escolha nos traz tristeza e preocupação”, complementa Marcelo Branco.
O projeto tem como principal objetivo criar uma legislação contra crimes cibernéticos. Azeredo destaca que ações recentes feitas por hackers contra sites governamentais e de bancos reforçam a necessidade da proposta. “O governo tem sido omisso”. Ele diz, porém, não pretender usar o cargo para acelerar a tramitação. “É um assunto que será tratado no tempo certo”. O líder do PSDB, Bruno Araújo (PE), diz que a indicação do colega deve-se a sua história no Congresso. “A história dele é muito maior do que isso, mas este projeto tem boas qualidades e precisa avançar”.
A mobilização dos ativistas levou o então líder do PT, Paulo Teixeira, a apresentar no ano passado outro projeto sobre o mesmo tema. Essa nova proposta tem apoio de deputados do PMDB, PSB, PC do B e PDT. Para o petista, esta articulação enterrará o projeto de Azeredo. “O projeto dele perdeu força, morreu. A reação da sociedade foi muito grande.
Essa colocação dele como presidente não mudará isso”. O tucano chegou a ser convidado a aderir ao projeto de Teixeira, mas recusou. “É um projeto incompleto e que ainda teria passar pelo Senado. Não dá para esperar mais dez anos por isso”.

Além do questionamento ao mérito da proposta de Azeredo, ativistas defendem ser necessária a definição de um “marco civil para a internet” antes de se definir uma lei de crimes. Projeto nessa direção foi enviado ao Congresso no ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Uma comissão especial foi criada para analisá-lo, mas não chegou a ser instalada porque PSDB, PMDB e PSOL ainda não indicaram seus representantes.

A LAMENTÁVEL REALIDADE


  A cada 2 minutos, 5 mulheres espancadas

Apesar de chocante, nº vem caindo nos últimos anos - eram 8 há uma década; 8% dos homens admitem já ter agredido a companheira.

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.
"Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas", diz Gustavo Venturi, professor da USP e supervisor da pesquisa.
Veja também:


Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões - 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa (veja acima).

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. "A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres", afirma Venturi.
Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.
Visão masculina. O estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra as mulheres. Enquanto 8% admitem já ter batido em uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras. "Dá para deduzir que o número de homens que admitem agredir está subestimado. Afinal, metade conhece alguém que bate", avalia Venturi.
Ainda assim, surpreende que 2% dos homens declarem que "tem mulher que só aprende apanhando bastante". Além disso, entre os 8% que assumem praticar a violência, 14% acreditam ter "agido bem" e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção.
Na infância. Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar. "Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos", explica Venturi. No total, 78% das mulheres e 57% dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário. Entre as mulheres que não apanharam, 53% acham razoável dar tapas de vez em quando.
Flávia Tavares - O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 7 de março de 2012

8 DE MARÇO.


8 DE MARÇO...

UMA DEUSA

Se eu tivesse a magia da SEREIA
Os cabelos de IRACEMA
Se eu tivesse o corpo da GAROTA DE IPANEMA
A beleza de VÊNUS
Se eu tivesse a tolerância de ZÉLIA GATHAI
A poesia de CECÍLIA MEIRELES
Se eu tivesse a sedução de MADALENA
A paciência de MARIA
Se eu tivesse a rebeldia de EVA
A sensualidade das NINFAS
Se eu tivesse a persistência de PENELÓPE
O talento de CHIQUINHA GONZAGA
O carisma de EVA PERON
Se eu tivesse a ousadia de OLGA
O chamego de MARIA BONITA
A coragem de Anita
Se eu tivesse o encanto de HELENA de Troia
Eu seria uma DEUSA
Excêntrica
Esplêndida
Aquela que todo homem deseja e quer
Mas só tenho TERNURA
Sou simplesmente MULHER!

De: Maria Ilza Bezerra



SANTARÉM: Justiça acata pedido do MPE e MPF e afasta gestores municipais


 A juíza de direito titular da 8ª Vara Cível de Santarém, Betânia de Figueiredo Pessoa Batista, acolheu o pedido do Ministério Público do Estado (MPE) e Ministério Público Federal (MPF) em ação civil pública e determinou que o Município, no prazo de 30 dias, exonere dois servidores públicos que exercem cargo em comissão, o secretário municipal de saúde Emmanoel Silva e o diretor do Hospital Municipal Fábio Lambertini Tozzi.

A decisão determina ainda que o Município se abstenha de nomear para os referidos cargos profissionais que não preencham o requisito da dedicação em regime de tempo integral, sob pena de multa diária no valor de mil reais, sem prejuízo de demais sanções civis e criminais em caso de descumprimento injustificado. O prazo de 30 dias foi dado para
evitar instabilidade e descontinuidade na prestação do serviço essencial de saúde.

A ação civil foi movida pelo Ministério Público Estadual e Federal após as investigações concluírem que os dois gestores não atuam com dedicação exclusiva nas suas funções, o que prejudica a administração dos serviços de saúde no município. Um levantamento investigativo prévio feito pelo MPF comprova que tanto o Secretário de Saúde Emmanuel Silva, quanto o Diretor do Hospital Municipal Fábio Lambertini Tozzi, possuem vínculos trabalhistas, contratuais e empresarias com outras instituições e empresas.

Na ação, os promotores de Justiça e procuradores da República que atuam no caso destacaram que “os cargos e funções de chefia, direção e assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em regime de tempo integral”.

Ressaltam ainda que “a ocupação dos cargos diretivos deve ocorrer segundo critérios técnicos aptos a possibilitar a resolutividade das emblemáticas situações apresentadas, começando assim pela necessidade de ser exercido em regime integral, impedindo assim que seus integrantes mantenham simultaneamente qualquer emprego ou acumulem cargo público, eis que deverão estar livres para atender incondicionalmente a qualquer emergência do serviço”.

SÃO ESSES OS NOSSOS VEREADORES


Em Canaã dos Carajás o prefeito afastado de uma coisa ele não pode reclamar do apoio da Câmara Municipal, mesmo distante ele continua a mandar na Câmara, pois apesar da mesma ter conhecimento de todas as suas falcatruas e do seu jeito grosseiro de fazer as coisas erradas, de todo os seus fantasmas na folha de pagamento mesmo assim os vereadores continuam fiéis a  ele, as coisas são tão escancaradas que foi obrigado o Ministério Público Estadual juntamente com o juiz tomar uma atitude que seria do poder legislativo, os mesmos como sempre não se manifestaram antes e não se manifestou agora e talvez nunca se manifestem, pois o poder legislativo estou falando de todos sem exceção, é omisso, desumano, corrupto e covarde com a população da cidade, pois os vereadores de tudo sabiam e em momento algum fez o seu papel que seria de fiscalizar o bem público, se assim tivessem feito teria cassado o prefeito o Sr. Anuar Alves da Silva, mais como sempre viveu de fazer favores ao poder executivo, não tivera a responsabilidade de fazer o seu papel, mais é bom que a população fique atenta, pois com certeza eles irão em sua porta pedir seu voto se não for para se próprio será para os candidatos que os mesmos apóiam, analisem o que eles fizeram neste mandato e os julgue pois foi você que deu a eles os respectivos mandatos dos quais eles não honram, e com certeza eles irão apoiar qualquer um candidato que lhe derem pelo ao menos duas secretarias para eles continuar a mandarem mais pelo ao menos (4) anos. Mais, o povo de Canaã aprendeu a lição tenho certeza. Matéria postada por:Junior carajás

Faça a sua aposta

Canaã dos Carajás está se preparando para ter a maior e mais limpa eleição de toda sua história que é livrar de tanta corrupção e com o resultado mais surpreendente da sua história. Porque eu estou relatando tudo isto com antecedência e com tanta confiança, baseado em que? Confio primeiramente em deus e em segundo lugar no Ministério Publico Estadual. Pois há muito tempo o que impera em Canaã dos Carajás é a corrupção, ou seja, quem estiver o maior poder financeiro para comprar a maior quantidade de  votos. Mais, até dia 03 de outubro muitas coisas ainda irão acontecer e que a população já sentiu na pele o poder da corrupção, agora espero que alguns eleitores que acham que todos os políticos são corruptos, lembrem-se, que quando um candidato for pedir seu voto não o troque por um saco de cimento, uma carrada de areia, um milheiro de tijolo, um tanque de gasolina etc, pois lembre seu voto tem o poder de mudar a história de uma nação, de um estado e de uma cidade por maior que ela seja. Lembre da história de um homem barbudo, semi-analfabeto, e que sonhava um dia ser Presidente do seu país, e também sonhava em fazer coisas até então absurdas, como os Programas: Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, um dia perguntado em uma entrevista para a Rede Globo: O que o motivou fazer um governo com tantos programas sociais? Ele respondeu: companheira eu só fiz obvio o que eu gostaria que os políticos fizessem por mim. Acredito que Canaã agora está passando por uma provação que está difícil de livrar desse câncer chamado corrupção. Agora faça a sua parte, tem coisas que ninguém pode fazer por você, votar é uma delas...  Matéria postada por:Junior carajás

terça-feira, 6 de março de 2012

PEC 11/2011

   Marquezelli: mudanças devem afetar também o quadro funcional da Câmara. A Câmara dos Deputados estuda estender aos servidores contratados ou nomeados para cargos ou funções da instituição as mesmas regras de inelegibilidade previstas pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10 ). A proposta (PRC 112/12) foi apresentada pelo procurador geral da Câmara, deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), e deve ser analisada pela Mesa Diretora antes de ir a Plenário.
A resolução segue a mesma linha da Proposta de Emenda à Constituição 11/11 , do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que proíbe a nomeação de pessoas consideradas inelegíveis para funções de confiança ou cargos em comissão do Executivo, inclusive ministros e secretários.
No último dia 16, por 7 votos a 4, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Lei da Ficha Limpa é constitucional e valerá a partir das eleições municipais de 2012. Com isso, ganha força o movimento para que a medida seja estendida. O Governo do Distrito Federal e a prefeitura de São Paulo, por exemplo, discutem a possibilidade de estabelecer essas regras para seus próprios cargos comissionados.
Para Marquezelli, a Lei da Ficha Limpa deve ser estendida aos órgãos integrantes de todos os poderes, e não apenas ao Legislativo. Estou certo de que a sociedade brasileira defende mudanças profundas no comportamento parlamentar, e essas mudanças devem afetar também o quadro funcional da Câmara dos Deputados, quer seja de cargos em comissão ou efetivos, disse.
Hipóteses
A resolução engloba a maioria dos crimes previstos na Lei da Ficha Limpa, inclusive as hipóteses de perda de mandato do Executivo e do Legislativo, mas não a renúncia para impedir processos de cassação. A resolução também deixa de fora crimes contra o meio ambiente e a saúde pública; crimes de racismo, tortura, terrorismo e hediondos; o crime de redução à condição análoga à de escravo; e os crimes contra a vida e a dignidade sexual.
Além da ficha limpa quanto a condenações na Justiça, a resolução inclui os demitidos do serviço público em decorrência de processo administrativo irrecorrível e os condenados em ação de improbidade ou irregularidade administrativa por dolo ou culpa grave. Em todos os casos vale a mesma regra das condenações da Lei da Ficha Limpa: decisão judicial final ou proferida por órgão colegiado.
Atualmente, para ser servidor da Câmara é preciso estar em dia com as obrigações eleitorais e militares; ser brasileiro nato ou naturalizado; e maior de dezoito anos. Além disso, é preciso apresentar uma certidão negativa de antecedentes criminais, além de não ter sido demitido por ato de improbidade no serviço público ou ter sido exonerado a bem do serviço público.
Declaração
Pela proposta, todos os servidores deverão apresentar uma declaração de que não se enquadram em nenhuma das condições previstas pela resolução. E o prazo de inelegibilidade de servidores na Câmara será de 5 anos, a não ser que ainda esteja sendo cumprida pena pelo crime.
Tramitação
O projeto ainda será distribuído às comissões da Câmara.
Íntegra da proposta: PEC-11/2011
PRC-112/2012














segunda-feira, 5 de março de 2012

AQUI O MP TRABALHA DE VERDADE


            Tem uma pergunta que toda a população de Canaã queria a resposta, o porquê será que só os parlamentares não tiveram a coragem de abrir uma CPI para a cassação   do ex-prefeito Anuar Alves da Silva? Será que é por medo ou porque a fonte ainda está jorrando dinheiro, será que o que a população o Ministério Público e o Juiz viram os parlamentares não viram ou faz questão de se manter alheio mudo e surdo? Pois segundo o Ministério Público só em uma obra do asfalto sonrisal, segundo análise dos dois contratos firmado com a construtora CMN o município pagou até 131,25% acima do usualmente permitido, ou seja, a obra foi superfaturada mais só os vereadores não viram, porque que só o MP conseguiu encontrar este grande rombo e os nossos doutores e PHDS em não fiscalizar o prefeito não viram? Com certeza se o MP resolvesse investigar pequenas coisas dos nossos vereadores como os seus patrimônios e de seus parentes em outras cidades o que será que iriam encontrar? Nem é bom ter essas idéias vai que o MP resolve investigar e com certeza iriam encontrar muita coisa errada, e te garanto que o MP de Canaã dos Carajás trabalha porque gosta e sabe fazer uma investigação como nem uma câmara sabe fazer, acharia muitos delitos. Como diria o nosso eterno presidente Lula quando uma promotora dana para gostar de fazer o seu serviço a moça que gosta de contrariar o ditador popular, que a justiça é lenta o Anuar que o diga ô sô aqui a justiça é rapida  até demais...
Matéria postada por: Junior Carajás