quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CORRUPÇÃO UM CANCER MALIGNO

Há tempos a problemática da corrupção na sociedade vem sendo debatida. De origem

incerta, essa transgressão dos princípios preestabelecidos pela relação Estado-sociedade tem

aparecido como tema de discussão desde a Antiguidade Clássica até os dias atuais. E, até

agora, ninguém vislumbrou uma forma efetiva de se combatê-la.

No Brasil, desde os tempos da Colônia, com a ajuda do Santo Ofício, medidas de

combates foram tentadas, porém a inclinação para paixões e desejos escusos ainda continuava

a ser um imperativo na ação daqueles homens de grossa aventura. O quadro em nada se

alterou após a Independência, durante o Império, com o advento da República e no decurso do

período de exceção. Pelo contrário. Os casos de corrupção não só aumentaram, como também

novas formas de ação e novos personagens foram surgindo. Com a restauração da democracia,

novas promessas de se acabar com a corrupção no Brasil foram proferidas no calor das

emoções daquele momento histórico. Falácias! Nada mais que falácias. A corrupção

continuou a se disseminar pelo país e nos últimos anos nos deparamos com sua face mais

mesquinha, mais descompromissada com a coletividade e com a coisa pública.

Procurando fazer uma reflexão acerca dessa dinâmica da ação corrupta no seio da

sociedade brasileira, bem como de apresentar outras propostas de combate, o presente

trabalho traz, num primeiro momento, as mais variadas definições referentes ao termo

corrupção, utilizando-se, para isso, de conceitualizações provenientes da etimologia, da

filosofia, da política e da história, e, num segundo tempo, uma discussão epistemológica sobre

as possíveis causas (ou origens) desse malogro do homem e da sociedade.

Assim sendo, a metodologia aqui adotada encontra-se pautada numa dialética

interdisciplinar entre sociologia, psicologia, filosofia e história, e que trouxe para uma mesma

mesa de discussão teóricos de diferentes momentos da história – Sócrates, Platão, Aristóteles,

Maquiavel, Kant, Rousseau e Freud –, seus postulados, concordâncias e antagonismos; numa

apreciação, em separado, de determinados conceitos – ação humana, ação social,

racionalização, verdade, mentira, responsabilidade, resultados, vícios etc. – pertinentes ao

tema (corrupção) e à discussão com a finalidade de chamar o leitor para uma melhor reflexão

acerca da complexidade das relações sociais em seu contexto produtivo, bem como de fazer

desperta nele a consciência histórica transformadora e o pensamento crítico.
Observação vou publicar uma serie dematéria sobre o tema corrupção um tema muito atual infelizmente

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