Os ex-deputados federais Josué Bengtson (PTB) e Raimundo Santos (PR) não renunciaram ao mandato e estão fora da alínea K, da Lei Complementar nº 135/2010, que prevê a inegibilidade em caso de renúncia de mandato. Bengtson e Santos foram acusados e ainda respondem a ações na Justiça Federal por envolvimento em supostas transações de superfaturamento na compra de ambulâncias e equipamentos hospitalares, fraudes que ficaram conhecidas como o 'Escândalo das Sanguessugas'. Os dois ex-parlamentares cumpriram o mandato iniciado em 1º de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2007. O então deputado federal Josué Bengtson, em função do escândalo, deixou de concorrer à reeleição. Santos concorreu à reeleição, mas não conseguiu se eleger, em função do abalo sofrido em sua imagem pela denúncia.
Raimundo Santos afirma que não responde por processos na Câmara Federal e que apresentou documentos do Ministério da Saúde, da Comissão de Orçamento do Congresso Nacional, dos municípios e da Justiça Eleitoral 'comprovando que todas as acusações assacadas contra mim eram falsas e, ainda, que todos os documentos que instruíram tais acusações também eram falsos'. Sobre a existência de processo, Josué Bengtson declarou que se trata de 'uma outra história'.
Em 2007, o juiz federal substituto Arthur Pinheiro Chaves, da 1ª Vara da Seção Judiciária do Pará, decretou o bloqueio de bens e a quebra dos sigilos bancários e fiscal do ex-deputado federal Josué Bengtson. A liminar judicial foi deferida pelo magistrado ao apreciar a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (Processo nº 2007.39.00.003733-5), que o acusou de improbidade administrativa quando ainda exercia o mandato. A decisão fixou o valor máximo da indisponibilidade dos bens em R$ 8,630 milhões, importância das emendas orçamentárias propostas pelo então deputado e que supostamente favoreceriam o esquema das sanguessugas.
Em 10 de agosto de 2006, a CPI dos Sanguessugas aprovou um relatório parcial em que foi recomendada a abertura de processo de cassação de 72 parlamentares, incluindo os nomes de Bengtson e Santos. A lista seguiu para os Conselhos de Ética da Câmara e Senado, que à época ficou de decidir sobre a abertura dos processos de cassação de mandato.
A Polícia Federal apontou no inquérito como principais crimes os de corrupção passiva, tráfico de influência, fraude a licitação, lavagem de dinheiro e formação quadrilha, com penas que variam de 1 a 12 anos de prisão para cada crime. Os inquéritos relatados foram encaminhados ao Ministério Público Federal para promoção da ação penal e outras medidas cabíveis.
Fonte: Jornal O Liberal
Olha não da mais para nós o eleitor fica só reclamando, que o politico é desonesto, que ele não presta pois agora nós povo temos uma importantissima que é a informação, sabemos quem tem ficha suja e quem não tem agora é com o povo o bonsinho o sô, so na hora de pega o seu voto agora vc sabe quem rouba quem que respeito e quem não respeita, quem desacata, quem comete qualque tipo de crime é criminoso e ai é com vc vota ou não vota
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